terça-feira, 27 de outubro de 2009

Um conto e infinitas possibilidades

E lá estava ela. Sozinha no parapeito da janela, seus grandes olhos negros em constante vigília. "Ele não vem", pensou a pequena. O suor escorria pela pele branca da menina, mas sua determinação a mantinha imóvel...com o olhar fixo e perdido. As horas se passaram e somente quando suas pestanas já estavam com um peso fora do comum é que a garotinha se deixou recostar no vidro da janela.
"Morgana? Acorde meu anjo!" O ressoar daquela voz sempre provocava uma sensação de bem estar que a pequena Morgana não sabia explicar, entretanto, essa sensação não tinha a mesma completude de outrora. Seus olhos se abriram aos poucos enquanto Lílian massageava a bochecha da filha, cheia de marcas da noite mal dormida. "Ele veio mamãe?", foi a primeira coisa que a garotinha conseguiu falar naquele momento ainda meio entorpecido, e Lílian, que não conseguia mentir para a filha, fitou os olhos de Morgana e lembrou da primeira vez que os viu, "Um mistério angelical", foi o que pensou naquele dia. "Mamãe?" Ainda perdida em seus devaneios, Lílian virou-se para filha falou algo relativo à impossibilidade da visita, mas ela sabia que a pequena a enxergava por dentro, e não conseguia conter isso.

P.S.: Agora passo a responsabilidade de dar continuidade a esse conto ao meu amigo Gutemberg, que acredito ser plenamente capaz de conduzi-lo perfeitamente. A você Gutor, deixo a vez para repassá-lo a outra pessoa e manter esse processo de construção. Para quem não o conhece, visite o blog "Flores Mortas", que está na lista de amigos que costumo visitar.

4 comentários:

  1. Não consigo enxergar os erros rs.
    Muito bom cara, como diria Alleson, amazing.

    ResponderExcluir
  2. por vezes o olhar não disfarça o que as palavras não conseguem transmitir.

    ResponderExcluir
  3. Hm...
    Tô curiosa...

    Já amei a primeira parte.

    Peace, love and empathy.

    ResponderExcluir