terça-feira, 13 de março de 2012

Desejo...

Acariciei suas costas mais uma vez. Era tão lindo como sua pele branca reluzia à luz da lua. Era por isso que eu sempre atendia à sua vontade louca de fazer amor ao ar livre. Tinha algo nela que eu não compreendia, mas cada parte desse mistério me deixava mais excitada e perdidamente encantada. Eu podia sentir seu hálito doce naquele momento, e notei como ela parecia um anjo adormecida. Talvez um dia eu te deixe meu bem, mas saiba que nunca conhecerei alguém tão espontânea como você. Esse pensamento ressou tão forte que ela pareceu entender. Sorriu, abriu seus lindos olhos cor de mel e disse: I wanna make it with you, anytime, anywhere.

By Natalie Dierna.

segunda-feira, 5 de março de 2012

De volta às linhas...

As turbulências começaram. E quando falo de turbulências, não é sobre uma vida atribulada, ou sobre possíveis obstáculos que terei de enfrentar. Essa turbulências não estão visíveis aos olhos dos outros, são mais como uma fumaça densa que se aloja nos meus pensamentos.
Às vezes essa fumaça traz consigo um incômodo, como quando a estática nos impede de escutar com clareza. É um redemoinho confuso, que desempenha sua função com eficiência, misturando o que sinto com o que penso e o que sei que deveria pensar ou sentir. Faz tempo que isso não acontecia, mas faz tempo que não consigo escrever o que quer que seja. ainda acredito veemente na concepção de que o sofrimento é o que move a inspiração de um escritor. Na verdade não, são os extremos do que sentimos. Do amor ao ódio, cada palavra proferida ou escrita se revela intensa ao leitor se um desses extremos estiver em sua essência.
Agora, como sempre foi, não sinto ou não sei o que sinto, mas nada me parece com quaisquer desses sentimentos. Só confusão. E talvez seja por isso que nunca consegui me estruturar em um texto, ou ao menos trazer um pouco de clareza ao meu caro leitor. Nem mesmo consegui um instante de luz para que minhas dúvidas fossem esclarecidas. Talvez essa seja eu, e esse fato seja um pouco difícil de aceitar ao ponto de me manter na busca incessante por respostas que me levem a compreender o que se passa comigo e por que há tanta neblina me impedindo de coordenar o que realmente quero pensar, sentir e fazer.