Colisões de incontestáveis idéias no mesmo ser de vários rostos e vozes...esse é o humano.
Flexibilidade constante e imprevisibilidade que provoca medo...esse é o humano.
Criatura que mesmo no mais puro estágio de vida é vil e perigosa...esse é o humano.
Ser de tamanha inteligência e capacidade de adaptação, capaz de dizimar sua própria raça...esse é o humano.
Racionalidade que destaca dos outros animais e resulta na destruição de tudo o que mantém a vida...humano.
Espécie que vive em grandes comunidades, mas que não estabelece vínculo com "estranhos"...esse é o humano.
Destaca-se pelo sentimento de compaixão, e estuda para ajudar seus semelhantes a troco de papel...humano.
Vive em um espaço onde todos são iguais por natureza e ainda assim busca plástica e/ou acessórios de marca...
isso mesmo é humano? Em quê nos tornamos?
Não estamos isentos de tudo isso, mas não precisamos necessariamente seguir tudo, pois também há um lado bom em ser humano...a escolha. Tudo o que fazemos é resultado de nossas escolhas, e consequentemente, somos responsáveis por nós mesmos a todo o momento, mesmo quando dizemos que fizemos algo por que não tínhamos escolha (mesmo?). Os animais são exclusivamente instintuais, e ainda assim consenguem ser bons, pois não escolhem as coisas "ruins" que fazem.
Tenho certeza que sou humana, porque toda regra tem suas excessões!!!!
sábado, 28 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Resposta aos brados do amor
Não escrevo poemas, pois o turbilhão de emoções que sinto não esperam por rimas. Não componho músicas, pois a melodia que ressoa em meu peito é indescritível. Não faço desenhos ou pinturas, pois a minha coordenação é falha demais para demonstrar tudo o que sinto neste momento. É por essas e por outras atitudes que me sinto enraivecida por essa trava que me impede de ser transparente e sincera, que limita meus pensamentos a permanecerem somente sob o meu conhecimento. O que todos vêem é somente 1% do que eu gostaria de demonstrar.
Entretanto, há algo que me agrada. Pela primeira vez consigo compreender toda essa confusão que antes se aprisionava na minha garganta, e agora não sai da "boca" do meu estômago. Esse mistério que sempre atormentou minha mente, hoje domina meu coração e minha alma, e é parte de mim. Não consigo mais imaginar os meus dias, e principalmente as minhas noites, sem essa sensação de conforto e aconchego que sinto hoje, sem esse bem-estar e relaxamento que me faz sorrir nas horas mais inoportunas.
Sinto que antes era como se eu fosse o elo perdido de um andrógino da mitologia grega, buscando a completude que me faltava para ser um.
Aristófanes nomeou bem essa falta, a definindo como "amor".
E quando essa completude se instala? Uma vez que o amor é a falta, o que seria a presença?
Na minha opinião é o NIRVANA, a plenitude.
(Essa é minha primeira tentativa de ser original)
"Peace, love and empathy"
Entretanto, há algo que me agrada. Pela primeira vez consigo compreender toda essa confusão que antes se aprisionava na minha garganta, e agora não sai da "boca" do meu estômago. Esse mistério que sempre atormentou minha mente, hoje domina meu coração e minha alma, e é parte de mim. Não consigo mais imaginar os meus dias, e principalmente as minhas noites, sem essa sensação de conforto e aconchego que sinto hoje, sem esse bem-estar e relaxamento que me faz sorrir nas horas mais inoportunas.
Sinto que antes era como se eu fosse o elo perdido de um andrógino da mitologia grega, buscando a completude que me faltava para ser um.
Aristófanes nomeou bem essa falta, a definindo como "amor".
E quando essa completude se instala? Uma vez que o amor é a falta, o que seria a presença?
Na minha opinião é o NIRVANA, a plenitude.
(Essa é minha primeira tentativa de ser original)
"Peace, love and empathy"
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