domingo, 20 de dezembro de 2009

Surtando




Violetas vermelhas caem do céu
em frente aos meus olhos
mas só no meu pensamento.

Gotas de chuva derramam sobre o meu rosto
escorrem pela minha pele
e cortam ao menor toque.
Mas só na minha mente perturbada.

   Tudo pode estar bem
  e as coisas ruins passarem longe,
     mas aqueles outros me atormentam.

   Sou vítima da minha própria tortura,
    machucada pelas minhas ilusões,
    invadida pelos meus tormentos,
  sufocada com meras confusões.

  Mas a cada dia que passa
   enxergo mais e mais a minha loucura
  e não consigo controlá-la.

 Seria tão difícil
se libertar dessa pressão
 que fantasia o real em busca do sofrimento?

Há um por quê neste surto
 um motivo pra essa paranóia
um problema desencadeante.

No fundo todos sabem qual é
e como resolvê-lo,
 mas ninguém quer assumir
a sua verdadeira face.

4 comentários:

  1. Vixe, véi, que poema massa.
    Às vezes é meio complicado dizer com certeza o por quê das coisas, principalmente o de certas paranoias que nos atormentam. Algumas coisas bobas simplesmente acontecem e nós não percebemos. O acúmulo dessas pequenas coisas é que me deixa perturbado... eu acho...

    P.L.E

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  2. Loucura total.

    Belo poema.

    Kisses N´ Hugs!

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